A Geração Z está reformulando as normas de trabalho estabelecidas pelos baby boomers, gerando controvérsia sobre hábitos e abordagens no ambiente profissional. Os jovens trabalhadores, que enfrentaram desafios como a pandemia e o aumento das mensalidades universitárias, estão adaptando suas expectativas e comportamentos em relação à carreira. Essa geração prioriza a saúde mental, o bem-estar e estabelece limites claros entre a vida pessoal e o trabalho, ao contrário dos mais velhos, que foram moldados por um estilo de vida de trabalho intensivo e regras rígidas.
Um dos principais pontos de divergência é a flexibilidade com horários e a abordagem em relação à pontualidade, com muitos membros da Geração Z considerando um pequeno atraso como aceitável, enquanto os boomers têm uma visão mais rígida sobre a pontualidade. A Geração Z também tem desafiado o dress code tradicional de ambientes corporativos, adotando roupas mais confortáveis, como tênis e jeans, ao invés de trajes formais. Para eles, essa mudança reflete um desejo de desconstruir as normas corporativas antigas e trazer mais autenticidade ao ambiente de trabalho.
Além disso, a nova geração está cada vez mais focada na construção de uma carreira com qualidade de vida, abandonando o conceito de trabalho incessante e abraçando a importância do descanso e da saúde emocional. A busca por um equilíbrio mais saudável entre trabalho e vida pessoal é vista com estranhamento por muitos boomers, mas, ao mesmo tempo, é reconhecida como uma mudança positiva por especialistas, pois desafia normas que antes eram consideradas imutáveis e que agora podem ser repensadas para beneficiar tanto as gerações mais jovens quanto as mais velhas.