A gangue venezuelana Tren de Aragua tem sido acusada de diversos crimes, incluindo extorsão, homicídios e tráfico de drogas e migrantes. Desde a chegada de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, as forças de segurança do país realizaram várias prisões de supostos membros do grupo. Uma operação recente, chamada “Operação Descarrilamento do Trem”, resultou em acusações de 10 indivíduos em Nova York, Texas, Miami e Colorado, com os réus enfrentando penas de até 25 anos de prisão. A investigação resultou na apreensão de armas e drogas, destacando o alcance das atividades do grupo nos Estados Unidos.
O Tren de Aragua tem se expandido não apenas dentro dos Estados Unidos, mas também para outros países da América Latina, como Colômbia, Brasil, Chile e Peru. A gangue, formada inicialmente em uma prisão na Venezuela, é conhecida por sua violência extrema e envolvimento em atividades ilícitas, incluindo ataques armados e assassinatos. Recentemente, o Departamento de Estado dos EUA ofereceu recompensas por membros da organização, que supostamente estariam em países como Venezuela e Colômbia. As autoridades destacam que o grupo tem grande influência em vários estados dos EUA, como Connecticut, Flórida e Colorado.
A administração de Trump adotou uma postura firme contra grupos criminosos, como o Tren de Aragua, declarando-os como ameaças à segurança nacional. Além disso, o governo dos EUA pressiona para que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, repatrie criminosos que tenham sido exportados para os Estados Unidos. Embora o ex-agente da DEA, Mike Vigil, tenha questionado a real força da gangue nos EUA, o impacto da sua atuação continua a ser uma preocupação para as autoridades americanas, especialmente em relação ao aumento de violência e tráfico nas regiões afetadas.