Os contratos futuros de petróleo encerraram a sexta-feira, 28, em queda, com o preço do barril de WTI recuando 0,83% e o Brent 1,03%, refletindo um clima de incerteza no mercado. As perdas foram moderadas por uma reunião tensa entre autoridades dos EUA e a delegação ucraniana, o que colocou em risco acordos bilaterais importantes, como o de minerais. A discussão envolvendo líderes de ambos os países gerou especulações sobre o futuro apoio político e militar dos EUA à Ucrânia e sobre o andamento das negociações de paz com a Rússia.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para abril terminou a US$ 69,76, enquanto o Brent para maio fechou a US$ 72,81. Com isso, o WTI teve uma queda de 0,90% na semana e o Brent de 2,17%, com ambas as commodities recuando mais de 3% no mês. Além disso, o mercado foi pressionado por temores em relação às tarifas dos EUA e à possibilidade de a Opep+ adiar os planos de aumento de produção de petróleo para abril, o que manteve os investidores cautelosos.
Outro ponto relevante foi a crescente tensão dentro da Opep+, especialmente em relação à dinâmica entre seus membros. Analistas da Capital Economics destacam que, além das discussões sobre o ajuste na produção, é importante monitorar os sinais de divergência dentro do grupo. Essa situação pode influenciar ainda mais o mercado de petróleo, que segue volátil devido a incertezas geopolíticas e econômicas globais.