Mais de 20 funcionários de uma nova iniciativa federal, chamada de “departamento de eficiência governamental”, pediram demissão na terça-feira, após discordarem das demandas para reestruturar e cortar recursos em serviços públicos essenciais. Em uma carta conjunta, os ex-funcionários explicaram que se recusavam a usar sua expertise para desmantelar áreas cruciais da administração pública.
A iniciativa, proposta por um empresário de destaque, busca otimizar a alocação de recursos no governo federal, forçando uma avaliação rígida da produtividade das equipes. Parte dessa abordagem envolvia exigir que os servidores enviassem relatórios detalhados sobre suas atividades semanais, com o objetivo de justificar suas posições e responsabilidades. A pressão sobre os funcionários gerou uma onda de resignações, destacando a tensão entre eficiência e manutenção dos serviços públicos.
Apesar da intenção declarada de melhorar a eficiência governamental, as demissões levantaram dúvidas sobre a eficácia e as reais implicações dessas reformas. O movimento reflete a crescente resistência a propostas que buscam reduzir orçamentos e pessoal em áreas-chave do setor público, com críticas sobre o impacto potencial dessas mudanças em serviços essenciais para a população.