Diversos funcionários de destaque do governo dos Estados Unidos apresentaram suas demissões em fevereiro, após uma série de medidas que resultaram na demissão de milhares de trabalhadores federais. A administração Trump, com o apoio do recém-criado Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), liderado por Musk, implementou um programa para reduzir o número de funcionários temporários e em período probatório. A decisão gerou indignação entre servidores de carreira, muitos dos quais haviam trabalhado em administrações anteriores e alegaram pressão para forçar a saída de trabalhadores não alinhados ao governo.
Entre os funcionários que pediram demissão, destacam-se o diretor da divisão de alimentos da FDA, que criticou os cortes indiscriminados na agência, e a comissária interina da Administração de Seguridade Social, que se recusou a entregar informações confidenciais a uma equipe do DOGE. Além disso, engenheiros da Administração de Serviços Gerais também renunciaram após solicitações de acesso a dados sensíveis sem justificativa adequada. As demissões refletem um crescente mal-estar no governo, especialmente em setores onde a integridade e a proteção de dados são essenciais.
Outros membros da Justiça, incluindo procuradores federais de destaque, também deixaram seus cargos, alegando interferência indevida nas investigações e ordens para mudar o foco de processos em andamento. Esses protestos se somaram às críticas generalizadas sobre a forma como a administração está lidando com a gestão pública e com as políticas internas do governo federal, evidenciando uma resistência crescente à forma como as reformas estão sendo conduzidas.