O governo dos Estados Unidos, sob a administração Trump, decidiu colocar em licença os funcionários contratados diretamente pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) em várias partes do mundo. A medida, que afeta a maioria dos trabalhadores da agência no exterior, exclui apenas os considerados essenciais para a continuidade das operações. A decisão foi formalizada por meio de um comunicado online divulgado na terça-feira, que oferece aos funcionários um prazo de 30 dias para retornarem aos Estados Unidos, interrompendo assim as atividades da agência, que há mais de seis décadas tem desempenhado um papel crucial em missões de ajuda internacional.
A ação do governo representa uma reviravolta significativa para a missão da USAID, que tem sido uma das principais entidades de ajuda humanitária do governo americano. Com a suspensão de suas operações no exterior, muitas das iniciativas de assistência a países em desenvolvimento podem ser comprometidas, afetando diretamente populações vulneráveis que dependem desses programas. A interrupção também traz à tona as crescentes tensões dentro do governo e entre seus funcionários.
Em resposta à medida, o sindicato dos diplomatas dos Estados Unidos anunciou que tomará medidas legais para contestar a decisão. A ação judicial pode envolver disputas sobre os direitos trabalhistas dos funcionários afetados, além de questionamentos sobre a legalidade da licença forçada imposta pela administração. A situação continua a se desenvolver, com observadores atentos aos próximos passos legais que podem redefinir a atuação da agência no futuro próximo.