Em março, a filha da autora teve seu celular furtado em uma estação de metrô. Após o incidente, ela entrou em contato com a operadora de telefonia para cancelar o chip e com a Apple para bloquear o aparelho. No dia seguinte, comprou um novo celular e obteve um chip substituto. A autora, responsável pelo pagamento da fatura, foi surpreendida ao perceber cobranças de quase R$ 1.000 em serviços do Google Play durante os quatro meses seguintes, mesmo sem ter uma conta associada ao nome dela ou de sua filha.
A operadora de telefonia reconheceu parcialmente a situação, mas se negou a reembolsar a totalidade do valor cobrado, oferecendo apenas um reembolso parcial. Esse caso levanta preocupações sobre a responsabilidade das empresas em proteger seus clientes contra fraudes, especialmente quando envolvem valores elevados e períodos prolongados.
Embora a operadora tenha atuado para bloquear a conta, a situação expôs uma lacuna no processo de controle e prevenção de fraudes em serviços digitais. A autora, diante do reembolso parcial oferecido, questiona a postura da empresa e os custos inesperados com os quais tem que lidar, destacando a necessidade de um suporte mais eficaz nesses casos.