Uma força-tarefa composta por 15 servidores do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) foi mobilizada para prestar apoio técnico à superintendência do órgão na Bahia, com o objetivo de contratar obras emergenciais para a Igreja de São Francisco, em Salvador. A igreja sofreu danos no forro do teto da nave central, o que levou à sua interdição. A equipe de profissionais, que inclui arquitetos e engenheiros experientes, trabalha desde o dia 11 de fevereiro para organizar os serviços necessários, que incluem estabilização e restauração das estruturas danificadas.
O trabalho da força-tarefa envolve diversas etapas, desde escoramento e diagnóstico até a catalogação e proteção dos bens artísticos afetados. O grupo está reunido em uma sala exclusiva na superintendência do Iphan na Bahia, e a previsão é de que os trabalhos sigam até pelo menos 21 de fevereiro. A ministra da Cultura, Margareth Menezes, mencionou que o Iphan já havia sido informado sobre os problemas no teto da igreja e que uma vistoria estava agendada antes do colapso. A situação gerou grande comoção devido à fatalidade ocorrida.
Além dos danos na Igreja de São Francisco, outras interdições ocorreram em Salvador, como a da Paróquia Nossa Senhora de Boa Viagem, que também passou por vistorias do Iphan. Em Manaus, a Igreja de São Sebastião foi interditada após recomendações do órgão, devido a riscos de segurança. A ministra ressaltou a complexidade dos trabalhos de restauração, que exigem orçamento adequado e mão de obra especializada para a execução eficiente das intervenções.