A Força Aérea Brasileira (FAB) realizou uma ação no dia 11 de fevereiro para interceptar um avião venezuelano que havia invadido ilegalmente o espaço aéreo brasileiro. O piloto da aeronave não obedeceu à ordem de pouso forçado e, após tentativas de desviar sua rota, a FAB disparou tiros de aviso, sem sucesso. A aeronave, que não possuía identificação, foi classificada como hostil e, devido à continuidade do voo irregular, foi abatida com o Tiro de Detenção (TDE), medida extrema prevista em lei para casos de desobediência.
O avião caiu em uma área de floresta próxima a Manaus, no Amazonas, e, durante a operação conjunta com a Polícia Federal, foram encontrados dois corpos, os quais supostamente pertenciam aos pilotos da aeronave. Além disso, foi localizado um carregamento de drogas no interior do avião, cuja quantidade ainda está sendo analisada pelas autoridades competentes.
A ação seguiu os procedimentos estabelecidos pelo Decreto nº 5.144, de 2004, que regulamenta a Lei do Abate, e tem como objetivo garantir a segurança do espaço aéreo brasileiro. A medida adotada pela FAB foi uma resposta a uma ameaça real, dado que o avião se recusou a cumprir as ordens e persistiu no voo irregular, colocando em risco a segurança da região.