O artigo discute a presença marcante do cinema brasileiro em premiações internacionais, destacando filmes que poderiam ter sido reconhecidos no Oscar. Entre eles, “Cidade de Deus” se sobressai como uma obra aclamada pela crítica, retratando a violência nas favelas do Rio de Janeiro, mas que não obteve uma indicação a Melhor Filme. Outros filmes, como “Bacurau” e “Central do Brasil”, também são mencionados como exemplos de produções que, embora tenham sido premiadas em outros festivais, não receberam o devido reconhecimento da Academia.
Além desses, o texto destaca “Tropa de Elite”, um thriller que explora as ações de um capitão do Bope, e “Olga”, que narra a história de uma militante política no contexto da Segunda Guerra Mundial. Ambos são apresentados como filmes significativos para o cinema brasileiro, com temas universais e profundos, mas que não conseguiram uma indicação ao Oscar, o que levanta questões sobre as escolhas da premiação. Também é mencionada a reflexão sobre filmes como “Aquarius” e “Que Horas Ela Volta?”, que abordam questões sociais e pessoais com forte impacto cultural.
Por fim, o artigo faz uma menção à recente indicação de “Ainda Estou Aqui”, destacando que, mesmo com o reconhecimento de alguns filmes brasileiros, muitos outros continuam injustiçados pela premiação. As produções citadas possuem uma forte crítica social e cultural, e o texto sugere que a omissão de filmes tão relevantes pode refletir uma visão limitada da Academia sobre o cinema fora de Hollywood, o que impede o reconhecimento de obras internacionais de grande valor artístico e social.