A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) demonstrou preocupação com os desdobramentos da possível taxação de 25% sobre as exportações de aço e alumínio brasileiras para os Estados Unidos. De acordo com a entidade, essa medida pode ter efeitos negativos significativos, considerando a relevância dessas exportações para a economia do Brasil.
A FIEMG, no entanto, reconhece que a taxação seria aplicada igualmente a todos os países exportadores, o que, teoricamente, poderia equilibrar a competitividade entre as nações. Flávio Roscoe, presidente da FIEMG, acredita que, apesar dos desafios, o Brasil pode não ser severamente prejudicado, especialmente se comparado a outras economias globais.
A entidade também observa que, assim como no governo de Donald Trump, o Brasil pode conseguir obter concessões devido à natureza das suas exportações, que incluem produtos semi-elaborados frequentemente processados em empresas norte-americanas. Esse fator, segundo a FIEMG, poderia atenuar os impactos da taxação, embora ainda seja necessário aguardar as medidas finais a serem adotadas.