Em janeiro de 2025, uma morte por febre amarela foi registrada em Extrema (MG), o primeiro óbito pelo vírus no estado neste ano. A vítima, um jovem de 21 anos morador de Bragança Paulista (SP), faleceu em decorrência da doença após um possível período de lazer em Joanópolis (SP). O local exato de infecção ainda está sendo investigado, mas a confirmação do caso gerou alerta sobre o aumento de risco de surtos da doença, especialmente em áreas rurais e com a presença de mosquitos vetores.
A febre amarela é uma doença infecciosa grave transmitida por mosquitos, e suas formas mais severas podem ser fatais, com taxas de mortalidade que variam de 20% a 50%. A doença afeta principalmente pessoas não vacinadas, sendo recomendada a imunização com uma única dose ao longo da vida. Em Minas Gerais, a cobertura vacinal ainda está abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, o que significa que uma parte da população permanece vulnerável à doença.
Além do caso confirmado em Extrema, a Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou a detecção de febre amarela em primatas não humanos no estado. Embora o número de casos humanos tenha sido baixo, o alerta para os sintomas, como dor de cabeça intensa, febre, calafrios, e náuseas, se intensificou. Especialistas destacam a importância da vacinação e da conscientização sobre os riscos em regiões com registros da doença, principalmente para quem frequenta áreas rurais e selvagens.