Em São Paulo, a febre amarela tem apresentado uma evolução alarmante, com oito das doze infecções confirmadas resultando em óbitos, o que representa uma taxa de letalidade de 66%. As vítimas, com idades entre 21 e 71 anos, não estavam vacinadas, e as mortes ocorreram em diferentes municípios do estado. A maioria dos casos foi transmitida localmente, com apenas um sendo importado de Minas Gerais. Especialistas destacam que a situação é mais grave do que as epidemias de anos anteriores, como em 2018 e 2019, quando as taxas de letalidade eram bem mais baixas.
A vacinação é a principal medida de prevenção contra a doença, sendo recomendada para crianças aos 9 meses e aos 4 anos. Para pessoas com mais de 5 anos que ainda não foram vacinadas, é necessário um esquema de dose única. A Secretaria de Saúde alerta para a importância da imunização, principalmente para aqueles que irão viajar para áreas rurais, já que a vacina leva cerca de 10 dias para oferecer proteção completa. A doença é transmitida por mosquitos infectados, e não por macacos, como muitas pessoas acreditam.
Os primeiros sintomas da febre amarela incluem febre alta, calafrios, dores no corpo, náuseas e fraqueza. Em casos graves, a orientação médica é essencial para evitar complicações. Especialistas em saúde pública estão monitorando de perto o aumento de casos, que não era observado desde 2020. A doença é uma preocupação crescente, e medidas de prevenção, como a vacinação, continuam sendo fundamentais para o controle da febre amarela em São Paulo.