O FBI anunciou recentemente a descoberta de cerca de 2.400 novos registros relacionados ao assassinato do presidente John F. Kennedy. A busca foi realizada após uma ordem executiva de Donald Trump, datada de janeiro de 2023, que determinou a liberação de documentos sobre os assassinatos de Kennedy, Robert F. Kennedy e Martin Luther King Jr. Esses registros, que estavam previamente fora do radar, foram recentemente digitalizados e catalogados, com o FBI destacando que a nova organização facilita a busca por informações.
Desde 2020, o FBI tem implementado um processo de inventário mais eficiente, centralizando documentos de casos arquivados e usando tecnologias avançadas para otimizar a busca e o armazenamento dos dados. O objetivo é garantir a entrega completa dos registros ao National Archives and Records Administration (NARA), órgão responsável pela preservação e acesso a documentos históricos do governo. A agência também ressaltou que a revisão contínua do material visa acelerar o processo de desclassificação de arquivos sigilosos.
Esse avanço faz parte de um esforço maior para divulgar informações relacionadas ao assassinato de JFK, que se tornou alvo de diversas teorias da conspiração. Em 2017, durante o primeiro mandato de Trump, mais de 2.800 registros foram tornados públicos, com algumas exceções relacionadas à segurança nacional e relações exteriores. A promessa de divulgar todos os documentos sobre o caso continua, com o governo atual trabalhando para concluir a desclassificação de arquivos pendentes.
