O artigo discute a relevância crescente do Fashion Law, uma área do Direito que surgiu para lidar com as complexidades jurídicas da indústria da moda. Este campo vai além da simples proteção de marcas e propriedade intelectual, envolvendo também questões trabalhistas, ambientais e políticas de governança, como as práticas ESG. A evolução da advocacia para incluir nichos especializados, como o Fashion Law, reflete uma tendência de segmentação por mercado, considerando as necessidades específicas de cada setor. O autor destaca a importância dessa abordagem para garantir maior segurança jurídica e transparência nas parcerias comerciais do setor.
A relação entre Direito e moda é mais profunda do que parece, sendo o Fashion Law essencial para proteger a reputação das marcas e prevenir problemas como plágio, disputas de propriedade intelectual e questões trabalhistas. Exemplos de disputas famosas, como a proteção do solado vermelho da marca Christian Louboutin, ilustram como o Direito internacional e a propriedade intelectual são cruciais para manter a integridade das marcas de luxo. A legislação também deve atuar em problemas sociais e ambientais que afetam a imagem das empresas, como questões trabalhistas não supervisionadas, que podem prejudicar gravemente a reputação das marcas.
Com a crescente valorização da governança empresarial, o autor argumenta que a integração entre moda e Direito será um diferencial competitivo para empresas no futuro. Escritórios de advocacia devem se especializar e entender as particularidades da indústria para atender de forma eficaz às necessidades jurídicas desse mercado dinâmico. A atuação adequada do Fashion Law proporciona mais estabilidade e atratividade para as empresas, facilitando investimentos e contribuindo para o fortalecimento da indústria como um todo.