Uma família do Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, enfrenta dificuldades para garantir a educação de um menino de 8 anos, diagnosticado com altas habilidades, que foi matriculado em uma escola especializada no Jardim Botânico, Zona Sul da cidade. O garoto, que sonha em ser construtor de robôs, precisa percorrer cerca de 20 quilômetros diários para frequentar a instituição, e, no ano passado, havia sido prometido o transporte escolar pela prefeitura. No entanto, o serviço foi suspenso no início de 2025, criando novos desafios logísticos e financeiros para a família.
A Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro ofereceu alternativas, incluindo o transporte escolar regular, mas somente com a presença de um responsável, o que foi recusado pela família. Além disso, a secretaria sugeriu a transferência do garoto para uma escola municipal mais próxima, mas a família preferiu manter a matrícula na instituição especializada, argumentando que o menino necessita de um atendimento especializado, que inclui o transporte adequado para o seu deslocamento.
A situação levanta questões sobre o acesso de crianças com altas habilidades a uma educação de qualidade, destacando as dificuldades enfrentadas por famílias em contextos de vulnerabilidade social, especialmente quando se trata de garantir o transporte escolar para quem depende de uma educação diferenciada para o seu desenvolvimento.