Em Campinas (SP), crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) estão enfrentando dificuldades para frequentar a escola devido à falta de transporte escolar gratuito. O contrato da van que realizava o transporte foi encerrado no final de 2024, e com o início das aulas em janeiro, muitas famílias ficaram sem a garantia de transporte. A situação gerou preocupação, especialmente para aqueles que dependem da rotina para o seu desenvolvimento.
A falta de transporte escolar tem causado impactos significativos no cotidiano de crianças com TEA e seus familiares. Em alguns casos, os pais precisaram recorrer a alternativas como o uso de transporte público, o que gera dificuldades adicionais, como a superlotação e o preconceito. O cenário tem gerado insegurança, especialmente para os responsáveis que precisam trabalhar, mas não têm uma rede de apoio para cuidar de seus filhos.
Após um período de incertezas, a Diretoria de Ensino Leste de Campinas anunciou a contratação emergencial de transporte escolar para atender os alunos da Escola Básica Tiquira. A medida começa a ser implementada a partir de segunda-feira (10), oferecendo uma solução temporária para a situação, mas ainda deixando em evidência os desafios enfrentados pelas famílias para garantir o acesso à educação.
