O incêndio na fábrica Maximus Confecções, localizada em Ramos, Zona Norte do Rio de Janeiro, deixou nove vítimas em estado grave. Oito delas estão internadas no Hospital Estadual Getúlio Vargas, onde passaram por procedimentos de broncoscopia para limpeza das vias respiratórias. A técnica, que consiste na lavagem do sistema respiratório com um soro expectorante, foi essencial para a remoção de fuligem dos pulmões dos feridos, pois eles haviam inalado uma grande quantidade de fumaça durante o incêndio.
Os médicos envolvidos no tratamento destacaram a importância da abordagem inicial para evitar complicações mais graves, já que as vias aéreas dos pacientes estavam saturadas com resíduos tóxicos. Alguns pacientes ainda precisam de novos procedimentos para a remoção de fuligem, e há preocupação com possíveis infecções respiratórias que podem surgir no futuro. Embora as condições dos feridos sejam muito graves, os profissionais de saúde estão otimistas com a evolução positiva, graças ao atendimento imediato.
Além dos oito pacientes no Hospital Getúlio Vargas, uma pessoa se encontra no Hospital Municipal Souza Aguiar, também em estado grave. Outros 12 feridos já receberam alta médica. A Polícia Civil e o Ministério Público do Trabalho continuam investigando o incidente, com novos esforços para localizar animais que estavam no local durante o incêndio.