No domingo (2), forças militares israelenses realizaram uma série de explosões simultâneas que destruíram cerca de 20 prédios no campo de refugiados de Jenin, localizado na Cisjordânia ocupada. Segundo a agência de notícias estatal palestina, as explosões resultaram em grandes nuvens de fumaça sobre a cidade, onde as forças israelenses têm conduzido uma operação militar há quase duas semanas. O objetivo, segundo os militares, é desmantelar infraestruturas utilizadas por militantes locais, incluindo apreensão de armas.
As autoridades locais informaram que parte do Hospital Governamental de Jenin foi danificada pelas explosões, mas não houve vítimas fatais. Desde o início da operação, que começou em 21 de janeiro, os confrontos entre as forças israelenses e militantes palestinos têm sido frequentes. A presença militar israelense é apoiada por helicópteros e escavadeiras blindadas, e os confrontos resultaram em diversas mortes e destruição significativa na região.
A Cisjordânia, onde vivem aproximadamente 3 milhões de palestinos, está sob controle militar israelense, embora a Autoridade Palestina exerça governança limitada. A cidade de Jenin e seu campo de refugiados têm sido um centro de atividade militante há décadas, com frequentes ataques por parte das forças israelenses. O número de mortos desde o início da operação já ultrapassa 25 palestinos, com as autoridades israelenses afirmando ter matado 18 militantes e prendido dezenas de pessoas.