Uma ordem executiva assinada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no dia 14 de fevereiro, determinou que escolas, faculdades e estados que exigirem a vacinação contra a covid-19 podem ser penalizados com a perda de recursos federais. No entanto, a medida provavelmente terá um impacto limitado em nível nacional, uma vez que a maioria das instituições educacionais já descontinuou essa exigência de imunização.
A decisão gerou questionamentos sobre quais fundos podem estar em risco, uma vez que não foi especificado o tipo de assistência financeira envolvida. De acordo com a legislação vigente, todos os estados norte-americanos exigem que crianças em idade escolar sejam vacinadas contra doenças como sarampo, caxumba, poliomielite, tétano, coqueluche e varicela, mas essas exigências costumam permitir isenções por motivos médicos ou religiosos.
Embora a medida afete um número reduzido de instituições, ela reforça a divisão de opiniões sobre a obrigatoriedade de vacinas e o equilíbrio entre políticas públicas de saúde e liberdades individuais. A decisão pode gerar novas discussões sobre os direitos de escolha da população em relação às vacinas e as consequências de tais exigências para a saúde pública e o financiamento federal.