O Exército de Israel informou neste domingo (2) que matou mais de 50 pessoas em operações militares realizadas no norte da Cisjordânia ocupada desde meados de janeiro. De acordo com um comunicado militar, 35 dessas mortes ocorreram em uma ofensiva contra grupos armados, como o Hamas e a Jihad Islâmica, iniciada em 21 de janeiro. Além disso, foram feitas mais de 100 prisões de indivíduos procurados, enquanto outros 15 combatentes foram mortos em ataques aéreos anteriores.
A ofensiva teve foco na cidade de Jenin, considerada um reduto de grupos armados palestinos. Durante a operação, diversas áreas da cidade, incluindo um campo de refugiados, foram destruídas. O Ministério das Relações Exteriores da Autoridade Palestina condenou as ações militares, classificando-as como uma forma brutal de destruição, que se assemelha ao que ocorreu na Faixa de Gaza.
A ação também gerou reações internacionais, com organizações e autoridades alertando para o aumento das tensões na região. A situação tem gerado preocupações sobre as consequências humanitárias das operações e os impactos para a população local, que sofre com os confrontos em meio ao cenário de longo conflito.