Stuart Machin, CEO da Marks & Spencer, manifestou preocupação com as mudanças fiscais planejadas para abril no Reino Unido, sugerindo que o governo poderia adiar ou suavizar as novas taxas de impostos e encargos de reciclagem. Segundo Machin, o setor varejista está sendo “explorado como um cofrinho” devido à combinação de aumentos de impostos e mudanças nas taxas de negócios, o que pode enfraquecer ainda mais o comércio no país. Ele argumenta que, sem uma pausa ou uma implementação gradual dessas mudanças, o comércio varejista no Reino Unido tende a diminuir.
Além disso, Machin levantou a hipótese de que os sucessivos governos podem ter uma visão preconceituosa em relação ao setor varejista. Ele sugere que a falta de valorização do varejo por parte das autoridades pode ter contribuído para a estigmatização e dificuldades econômicas do setor, especialmente em tempos de crise. A crítica foca na forma como os responsáveis pelas políticas públicas tratam o comércio, em contraste com outros setores da economia.
Machin pede uma abordagem mais cuidadosa e estratégica para apoiar o setor, enfatizando a importância do varejo para a economia britânica. Seu apelo sugere que as mudanças fiscais podem ter um impacto negativo maior do que o esperado, prejudicando ainda mais os negócios de varejo já afetados pela pandemia e pela inflação. O setor, segundo ele, precisa de tempo para se ajustar às novas regras, sob pena de perder ainda mais vitalidade no mercado.