Dados do Programa Nacional de Saúde indicam que as mulheres têm uma preocupação maior com a própria saúde em comparação aos homens, mas muitas ainda enfrentam desafios para manter uma rotina saudável, principalmente devido à falta de tempo e sobrecarga de responsabilidades. A pesquisa ELSA-Brasil revelou que 40% das mulheres não atingem a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 150 minutos semanais de atividade física. Diante disso, a realização de exames preventivos torna-se crucial para a detecção precoce de doenças e promoção da saúde feminina.
Exames como o papanicolau, mamografia e ultrassonografia mamária são fundamentais para o rastreamento de doenças como o câncer de colo de útero e de mama. Mulheres entre 25 e 64 anos devem realizar o papanicolau anualmente, enquanto a mamografia é recomendada a partir dos 40 anos, especialmente para aquelas com histórico familiar de câncer de mama. Já a ultrassonografia mamária serve como complemento na avaliação. Além disso, exames hormonais e de avaliação da tireoide são importantes para identificar disfunções que podem afetar a qualidade de vida das mulheres, como o hipotireoidismo, que é mais comum após os 40 anos.
A saúde óssea também deve ser monitorada com a densitometria óssea, especialmente em mulheres na menopausa, com o objetivo de detectar osteoporose e osteopenia. Por fim, o check-up cardiovascular é recomendado a partir dos 40 anos, com exames laboratoriais e de imagem como o ecocardiograma e a tomografia de coronárias, que ajudam na prevenção das doenças cardiovasculares, principal causa de morte entre as mulheres no Brasil. A realização desses exames é uma estratégia preventiva essencial para garantir a saúde da mulher em diferentes fases da vida.
