A recente derrota da equipe feminina de críquete da Inglaterra nas Ashes foi um espetáculo difícil de assistir, segundo Mark Robinson, ex-técnico da seleção que liderou a conquista da Copa do Mundo de 2017. A eliminação contundente da equipe nas mãos da Austrália gerou discussões intensas sobre o futuro do críquete feminino inglês, e Robinson acredita que a situação exige mais do que apenas mudanças individuais no time.
O ex-treinador destaca que a responsabilidade por esse tipo de resultado não pode ser atribuída a uma única pessoa ou fator. Em vez de buscar culpados específicos, ele defende que a revisão do desempenho da equipe seja abrangente e analise profundamente os aspectos do jogo, da gestão e da preparação da seleção. Robinson enfatiza a importância de uma avaliação mais ampla para promover o crescimento e a melhoria, ao invés de uma abordagem punitiva.
Por fim, Robinson acredita que a Federação de Críquete da Inglaterra (ECB) deve evitar cair em um “jogo de culpa” e focar em estratégias de longo prazo para reforçar a seleção feminina. O objetivo é garantir que as lições sejam aprendidas de maneira construtiva e que a equipe possa se recuperar para competições futuras, buscando um desenvolvimento consistente e sustentável.