O ex-presidente da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) e outros quatro ex-servidores da agência foram liberados neste domingo (2/2), após o fim da prisão temporária. Eles haviam sido detidos no dia 28 de janeiro, durante a Operação Obra Simulada, que investiga o desvio de R$ 10,4 milhões em um contrato envolvendo a reforma de prédios públicos do Governo de Goiás. A operação foca em um esquema de irregularidades, como pagamentos por obras que nunca foram realizadas, incluindo a demolição de prédios que não foram reconstruídos.
O contrato investigado, no valor de R$ 27 milhões, envolve 26 prédios públicos e ocorreu nos anos de 2023 e 2024. Durante esse período, o ex-presidente da Goinfra esteve à frente da agência. As investigações apontam que a execução de algumas obras foi fictícia, mas os pagamentos foram efetivados, o que gerou o desvio de recursos públicos.
Em nota, o advogado de defesa reiterou que o ex-presidente esteve sempre à disposição das autoridades competentes desde o início da investigação em 2024 e seguirá colaborando com a apuração, com a intenção de demonstrar que não houve qualquer irregularidade.