O ex-presidente da Argentina enfrenta acusações de agressões físicas e psicológicas contra sua ex-companheira, com as investigações revelando agressões ao longo do relacionamento. O caso ganhou visibilidade após imagens de sua ex-mulher, com lesões visíveis, terem sido vazadas. As agressões, que ocorreram desde 2019, antes da presidência de Fernández, foram descritas como uma série de abusos, incluindo violência, assédio e controle psicológico. O ex-presidente também é acusado de manipulação econômica e tentativas de coagir a ex-companheira a não denunciar os fatos.
O juiz federal responsável pelo caso, Julián Ercolini, determinou a proibição de Fernández deixar o país e ordenou o bloqueio de seus bens no valor de 10 milhões de pesos. Ele ainda pode enfrentar uma pena de prisão de 3 a 18 anos caso seja condenado. O processo teve início durante investigações separadas sobre um suposto caso de corrupção envolvendo o ex-presidente, o que levou à descoberta das imagens e relatos sobre o abuso.
Em sua defesa, o ex-presidente negou as acusações, alegando que a ex-companheira teria manipulado as provas e que os incidentes de violência eram provocados por sua ex-mulher em momentos de embriaguez. No entanto, o juiz rejeitou esses argumentos, considerando que o padrão de abuso ao longo do tempo impactou a capacidade da ex-companheira de denunciar os fatos ou buscar ajuda de imediato. O caso segue em apuração judicial.