O ex-presidente da Argentina, Alberto Fernández, compareceu a um tribunal para responder a acusações de violência de gênero feitas por sua ex-companheira. Durante a audiência, ele se declarou inocente e alegou ser a vítima, afirmando que a ex-parceira apresentava comportamentos violentos, principalmente quando estava sob efeito de álcool. Ele também divulgou uma carta extensa, refutando as acusações e pedindo sua absolvição, enquanto criticava o tratamento que sua defesa vinha recebendo no processo.
As acusações contra o ex-presidente incluem lesões leves, agravadas por violência de gênero, além de coerção. A acusadora, que registrou a denúncia em agosto de 2024, também apresentou provas, como fotografias de hematomas, que poderiam fortalecer a acusação de violência psicológica. O promotor do caso alegou que as agressões foram sistemáticas, tanto físicas quanto psicológicas, e que o ex-presidente teria tentado impedir que os fatos fossem reportados.
Se confirmadas, as acusações podem resultar em uma pena de até 18 anos de prisão para Fernández, que também enfrenta uma outra denúncia relacionada a fraude de seguro. O juiz responsável pelo caso, Julian Ercolini, segue analisando as evidências e outros aspectos da denúncia. O caso segue gerando atenção, enquanto o ex-presidente continua a negar qualquer envolvimento em atos de violência.