A defesa do ex-prefeito de Taboão da Serra, José Aprígio, se manifestou nesta segunda-feira (17), afirmando que ele foi pego de surpresa pela investigação que aponta a possibilidade de que o atentado sofrido por ele, em outubro de 2024, tenha sido forjado. O advogado de Aprígio afirmou que o político é uma vítima do incidente, reiterando que ele foi atingido por um disparo de arma pesada, embora tenha sobrevivido ao ataque.
A Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo iniciaram a Operação Fato Oculto para investigar o atentado. As autoridades apuram a suspeita de que o ataque tenha sido encenado para beneficiar eleitoralmente Aprígio durante as eleições municipais de 2024. O ex-prefeito, que foi derrotado nas urnas, estava em um carro blindado no momento do disparo, mas a blindagem não resistiu, permitindo que ele fosse atingido.
Até o momento, não há provas de que Aprígio tenha sido cúmplice na elaboração do atentado. A investigação resultou na prisão de um homem, além da apreensão de materiais como celulares, armas e dinheiro. A suspeita recai sobre membros da administração municipal como possíveis organizadores do ataque, e um dos atiradores já foi preso, enquanto outros envolvidos continuam foragidos.