O ex-militar, que foi ajudante de ordens de um ex-presidente brasileiro, passou mal durante uma audiência no Supremo Tribunal Federal (STF), ao ser informado sobre uma nova ordem de prisão preventiva em seu nome. O juiz responsável pela audiência comunicou a decisão do relator, que determinava que a prisão fosse cumprida imediatamente. No momento da revelação, o ex-militar aparentou desconforto físico e, pouco depois, desmaiou. Ele foi imediatamente encaminhado para uma unidade policial onde permaneceu sob custódia.
Na audiência, o ex-militar negou qualquer tipo de coerção por parte da Polícia Federal para que mentisse em depoimentos relacionados à sua colaboração premiada. Em uma gravação divulgada por uma revista, ele comentou que os áudios com desabafos, amplamente discutidos pela imprensa, eram apenas desabafos pessoais em um momento de frustração. Segundo ele, as dificuldades enfrentadas, como o isolamento e a pressão da mídia, afetaram sua saúde e bem-estar.
Além disso, ele relatou que, durante esse período, teve uma significativa mudança física, com o aumento de peso, o que reflete os impactos emocionais e psicológicos enfrentados. Esse relato foi dado em um contexto em que o ex-militar procurava explicar o estado de espírito que o levou a fazer tais declarações, mas sem a intenção de comprometer a veracidade de sua colaboração. A situação levantou discussões sobre o impacto psicológico das pressões legais e midiáticas nas pessoas envolvidas em processos complexos.