Após a conclusão das investigações realizadas pela Polícia Civil do Rio, o caso passou a ser investigado pelas autoridades americanas e pelo FBI. Daniel Garcia Carrera, ex-marido da vítima, foi preso nos Estados Unidos sob acusação de contratar um matador para assassinar seu ex-marido no Rio de Janeiro, em janeiro de 2024. O suspeito, Daniel Sikkema, de 54 anos, foi formalmente acusado de orquestrar o crime com a ajuda de um cúmplice cubano. O crime ocorreu na residência da vítima no Jardim Botânico, Zona Sul da cidade.
O acusado, durante a investigação, confessou a autoria do homicídio, e a polícia americana informou que ele foi preso em outro estado. Caso seja condenado, Daniel pode enfrentar uma pena que varia de prisão perpétua até a pena de morte. O caso gerou grande repercussão no Brasil, levando as autoridades brasileiras a solicitar sua deportação para responder pelo crime no país. No entanto, a investigação continuou sendo acompanhada pelas autoridades americanas.
O advogado de defesa de Daniel Sikkema, Richard Levitt, afirmou em uma declaração que seu cliente mantém sua inocência e aguarda a oportunidade de provar sua versão dos fatos em julgamento. A promotora responsável pelo caso declarou que o plano de assassinato foi executado de forma premeditada e sem remorso. A investigação segue em andamento, com o FBI assumindo um papel central no processo legal.