Lucas Alberto Vissoto Júnior, ex-presidente da Goinfra, e Thiago Carim Bucker, ex-diretor da agência, foram liberados na madrugada de domingo, 2, após o término do prazo da prisão temporária. A defesa dos envolvidos reafirma que ambos sempre se colocaram à disposição das autoridades e confiam que, com o andamento das investigações, será comprovada a ausência de irregularidades. Além disso, o advogado dos ex-gestores garantiu que provas de sua inocência foram apresentadas durante depoimentos.
A operação da Polícia Civil de Goiás, deflagrada no dia 28 de janeiro, investigou um possível desvio de recursos em um contrato firmado entre a Goinfra e uma empresa do Distrito Federal, no valor de R$ 27,8 milhões. O contrato envolvia serviços de manutenção em 26 prédios públicos, incluindo aeródromos e instalações policiais, mas a PC apurou que os pagamentos foram realizados de forma irregular, sem a devida execução dos serviços, e com fortes indícios de superfaturamento.
No total, a operação resultou no cumprimento de diversos mandados de busca e apreensão, afastamento de sigilos bancários e fiscais, além de prisões temporárias. A Goinfra declarou que o Governo de Goiás está colaborando ativamente com as investigações e que todas as irregularidades serão rigorosamente apuradas, com as devidas punições aos responsáveis, caso sejam confirmadas.