Uma ex-funcionária da marca Yeezy, ligada a um conhecido artista, entrou com um processo contra ele, alegando danos emocionais e assédio moral. A autora, que é judia, trabalhou como especialista de marketing e afirma ter sido alvo de intimidações e abusos constantes, incluindo declarações de caráter ofensivo feitas pelo artista. Em documentos obtidos por um site, a funcionária detalhou algumas das falas hostis, como comparações inapropriadas a figuras históricas e humilhações frequentes. Ela também relatou que, após sugerir que o artista emitisse uma condenação ao nazismo, ele se manteve firme em suas declarações controversas.
De acordo com a denúncia, os abusos verbais eram constantes, com acusações de que a funcionária possuía uma personalidade cruel e insensível. Após levar o caso ao gerente da empresa, ela foi demitida, e o artista teria desafiado a ex-funcionária a processá-lo. Além disso, em postagens recentes na plataforma X, o artista fez comentários considerados racistas e antissemitas, o que levou à suspensão de sua conta. Organizações de direitos humanos e várias personalidades condenaram as declarações, destacando o impacto negativo que tais discursos podem ter.
O caso não é isolado, pois o artista já havia sido alvo de críticas em 2022 por declarações semelhantes, o que resultou em restrições em redes sociais e o fim de parcerias comerciais com grandes empresas. Embora a motivação para a suspensão de sua conta na plataforma X não tenha sido esclarecida, as reações ao comportamento do artista levantaram questões sobre o poder de suas declarações e sua influência nas redes sociais. O caso continua em andamento, com a ex-funcionária buscando uma compensação pelos danos sofridos.