O ex-agente penitenciário foi condenado a 20 anos de prisão em regime fechado pela morte de um guarda municipal em Foz do Iguaçu, no ano de 2022. O crime ocorreu durante a festa de aniversário do guarda, quando o acusado invadiu o local e efetuou disparos contra a vítima diante de familiares e amigos. A motivação para o crime foi considerada fútil e associada a divergências políticas, embora a legislação brasileira não considere expressamente a motivação política como agravante para homicídios. O Tribunal do Júri, presidido por uma juíza, levou em conta a gravidade do ato e a presença de risco comum durante a ação.
Durante o julgamento, o ex-agente penitenciário foi ouvido, mas se recusou a responder às perguntas da acusação, seguindo a orientação de seus advogados. Em sua defesa, afirmou que agiu em legítima defesa e minimizou a escolha de tocar músicas de campanha do ex-presidente em sua chegada ao evento. O Ministério Público alegou que o assassinato foi motivado por tensões ideológicas, um ponto central na argumentação da acusação. O Conselho de Sentença foi composto por sete pessoas, sendo quatro mulheres e três homens.
O julgamento contou com o depoimento de diversas testemunhas, incluindo a viúva da vítima, amigos do envolvido e peritos criminais que analisaram as imagens das câmeras de segurança do local. O crime foi amplamente registrado por essas câmeras, o que forneceu elementos cruciais para a construção do caso. A condenação reflete a gravidade do homicídio, que causou impacto na comunidade local e gerou ampla cobertura midiática sobre questões de violência e polarização política no Brasil.