A União Europeia precisa aumentar urgentemente seus investimentos em defesa para proteger a paz no continente e apoiar a Ucrânia contra a agressão russa. Durante a cúpula em Bruxelas com Keir Starmer, líderes da UE reconheceram que mais recursos são necessários, mas ainda não definiram como financiá-los ou como aplicá-los de forma eficaz. A situação da segurança na Europa exige uma resposta rápida e eficaz, uma vez que a Rússia continua a desafiar a estabilidade regional, especialmente após a invasão em larga escala da Ucrânia.
Alguns especialistas alertam que a Europa pode ter apenas três a cinco anos para se preparar para um possível ataque russo a um país da OTAN, enquanto outros apontam um prazo mais longo de até oito anos, levando em consideração as pesadas perdas militares que a Rússia sofreu na Ucrânia. Contudo, a ameaça de um confronto permanece elevada, especialmente devido à postura cada vez mais revisionista de Vladimir Putin, que fortaleceu sua parceria estratégica com países como China, Irã e Coreia do Norte. A Europa, portanto, precisa se preparar para possíveis escaladas de tensões no futuro próximo.
A falta de um plano claro para financiar e estruturar as defesas europeias preocupa analistas de segurança, que veem a necessidade de uma transformação substancial nos gastos militares e nas alianças internacionais. Para que a Europa consiga proteger sua segurança e ajudar a Ucrânia de maneira eficaz, é fundamental que os líderes tomem decisões concretas e urgentes sobre como aumentar os recursos destinados à defesa, além de reforçar a capacidade de resposta a ameaças militares externas.