Líderes europeus se reuniram em uma reunião de emergência para discutir o impacto das negociações entre os Estados Unidos e a Rússia sobre o conflito na Ucrânia, expressando preocupação com a possibilidade de a Europa ser excluída dos diálogos de paz. O presidente francês, Emmanuel Macron, destacou a necessidade de aumentar os investimentos em defesa europeia e de estabelecer uma agenda própria para garantir a soberania e a segurança do continente. A ameaça da Rússia à Europa foi mencionada por diversos líderes, que também defenderam o aumento dos gastos militares para enfrentar o expansionismo russo.
A aproximação entre os EUA e a Rússia gerou desconfiança na Europa, especialmente após conversas entre Donald Trump e Vladimir Putin, sem a inclusão dos aliados europeus. Em resposta, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, garantiu que a Europa participaria das negociações de paz, embora as autoridades europeias continuem preocupadas com possíveis concessões excessivas à Rússia. Além disso, o temor de que um acordo envolvendo terras raras da Ucrânia favoreça a Rússia também foi um ponto de destaque, já que a exploração desses recursos é vital para a indústria eletrônica.
Diante desses desafios, líderes europeus reafirmaram o compromisso com a segurança coletiva do continente, com propostas que incluem a presença de forças de paz no pós-guerra. O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, se mostrou disposto a enviar tropas para a Ucrânia, caso haja um acordo de paz duradouro. A reunião contou com a presença de vários líderes, como o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, e a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, que reiteraram a necessidade de uma ação unificada para garantir a estabilidade e a segurança na região.