A União Europeia aprovou a fabricação de produtos alimentícios com farinha de larvas, especialmente a de bicho-da-farinha, em itens como pães, bolos, massas e queijos. A novidade surge como uma alternativa mais sustentável e rica em proteínas, com menos impacto ambiental em comparação à criação de animais como vacas, porcos e galinhas. A produção de larvas requer menos água, espaço e ração, além de emitir menos gases de efeito estufa, tornando-se uma opção interessante para atender à crescente demanda por fontes proteicas.
Especialistas destacam que a farinha de larvas não só é mais ecológica, mas também tem valor nutricional elevado, especialmente após um tratamento ultravioleta que aumenta sua concentração de vitamina D3, essencial para a saúde óssea. A União Europeia já havia aprovado o uso de insetos em alimentos anteriormente, mas essa nova tecnologia promete aprimorar a qualidade nutricional do produto, tornando-o ainda mais atraente para o mercado.
Para os consumidores que não desejam consumir produtos com farinha de larvas, é importante estar atento aos rótulos, pois os fabricantes são obrigados a informar o uso desse ingrediente. A regulamentação busca garantir transparência e fornecer opções para quem preferir evitar o consumo desse tipo de alimento, que começa a ganhar popularidade na Europa.