O governo dos Estados Unidos, sob a liderança de Donald Trump, iniciou a imposição de tarifas sobre produtos do México, Canadá e China, com o objetivo de fortalecer a economia americana, mas também gerando tensões diplomáticas. As tarifas sobre o México e o Canadá são de 25%, enquanto a da China é de 10%, com exceção do petróleo canadense, que terá um valor menor. Além disso, Trump indicou que a União Europeia poderia ser alvo de tarifas no futuro. O aumento das taxas tem gerado preocupações de que os países latino-americanos, que historicamente dependem dos Estados Unidos, possam enfrentar consequências políticas e econômicas.
A recente disputa entre os EUA e a Colômbia, marcada por sanções e ameaças comerciais, exemplifica a postura agressiva da administração Trump. Após a Colômbia recusar a entrada de voos de deportados, o governo americano ameaçou impor tarifas de 25% sobre as importações colombianas e outras sanções. No entanto, após negociações, as sanções foram suspensas, e o conflito foi resolvido. Esse episódio ilustra como as ações de Trump podem gerar um clima de insegurança na América Latina, com países da região se sentindo mais vulneráveis a pressões externas.
Diante desse cenário, analistas sugerem que a América Latina busque alternativas para reduzir a dependência dos Estados Unidos, diversificando parcerias com outras potências como a China e a Europa. Além disso, a adoção de uma postura regional unificada pode fortalecer a posição dos países latino-americanos frente às ameaças externas. Algumas estratégias incluem a construção de alianças multilaterais, como a ideia de dialogar com blocos internacionais ou cultivar aliados dentro dos EUA, além de manter uma postura de cautela e reciprocidade nas relações comerciais.