A partir deste sábado, 1º de fevereiro, o governo dos Estados Unidos inicia a implementação de novas tarifas para produtos importados do México, Canadá e China. A medida inclui uma tarifa de 25% sobre os produtos do México e do Canadá, e de 10% sobre os da China, com o objetivo declarado de combater o tráfico de drogas ilegais, como o fentanil. O governo argumenta que essas tarifas são uma resposta à falha desses países em impedir a entrada de substâncias nocivas no país.
Especialistas afirmam que as novas tarifas poderão desencadear uma guerra comercial em maior escala, afetando diretamente as cadeias de suprimentos e aumentando os custos para os importadores. Isso poderia resultar em uma possível escassez de produtos e aumento de preços, impactando a economia dos Estados Unidos. Além disso, a medida também visa pressionar os países envolvidos a adotar políticas mais rígidas em relação à imigração e à aceitação de deportados.
Em resposta, os governos do México, Canadá e China prometeram aplicar tarifas retaliatórias, com foco em produtos como suco de laranja, uísque e manteiga de amendoim. A decisão também gerou protestos internos, com setores como a indústria automobilística e de energia solicitando que as tarifas não sejam aplicadas de maneira indiscriminada. Assessores do presidente buscam equilibrar a política externa com as preocupações econômicas internas, tentando mitigar impactos negativos para a indústria local.