Após uma reunião em Riade, na Arábia Saudita, Estados Unidos e Rússia concordaram em iniciar negociações para o fim da guerra na Ucrânia, sem envolver o país em questão nas tratativas. O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, anunciaram que equipes de alto nível serão formadas para trabalhar rapidamente por um acordo de paz. No entanto, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, criticou a exclusão de seu país das discussões e destacou que a Ucrânia e os países europeus devem ser parte fundamental no processo de negociação.
A França, por sua vez, organizou uma reunião para discutir a guerra e a segurança na Europa, convocando países europeus que não estiveram presentes no primeiro encontro. Entre os participantes estão Noruega, Canadá, e os três Estados Bálticos, entre outros. A reunião está marcada para o dia 19 de fevereiro e visa buscar uma solução para o conflito, que continua a afetar a estabilidade da região.
A aproximação entre EUA e Rússia marca um movimento significativo, após anos de tensões e isolamento diplomático, especialmente após a invasão da Ucrânia em 2022. A recente conversa entre os presidentes Donald Trump e Vladimir Putin foi vista como um rompimento com a política de isolamento de Moscou. Enquanto as negociações avançam, a situação continua a gerar divisões, com a Europa buscando influenciar o rumo das tratativas, temendo ser excluída das discussões essenciais para o futuro do continente.