Aliados dos Estados Unidos aguardam que a administração do presidente Donald Trump revele um plano para encerrar a guerra entre a Rússia e a Ucrânia durante a Conferência de Segurança de Munique, que ocorrerá entre 14 e 16 de fevereiro. O esboço do plano será apresentado pelo representante especial de Trump para a Ucrânia, Keith Kellogg, e prevê possíveis soluções como o congelamento do conflito e a oferta de garantias de segurança à Ucrânia. Esse plano busca garantir que a Rússia não retome os ataques, deixando em aberto o destino do território ucraniano ocupado pelas forças russas.
A proposta também contempla a realização de eleições na Ucrânia após um cessar-fogo, além de discutir o acesso a minerais críticos como parte de um acordo com os Estados Unidos. As negociações têm gerado especulações sobre uma mudança na postura tanto da Ucrânia quanto da Rússia, com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, manifestando disposição para dialogar com o líder russo Vladimir Putin, desde que as condições adequadas estejam presentes, incluindo a presença de parceiros internacionais.
Em meio às discussões, a Ucrânia continua a insistir na adesão à OTAN como uma garantia de segurança, embora reconheça que isso seja improvável a curto prazo. A intensificação dos contatos entre autoridades russas e americanas reflete uma possível mudança na dinâmica da guerra, com a busca por uma solução que envolva negociações diretas e que permita um caminho para a paz.