O aumento de diagnósticos de câncer de pulmão em pessoas que nunca fumaram tem gerado preocupações entre especialistas em saúde, especialmente em relação ao impacto da poluição do ar. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a proporção de casos de câncer de pulmão em indivíduos não fumantes tem crescido significativamente, o que reflete a necessidade urgente de mais pesquisas sobre as causas desse fenômeno. A poluição atmosférica, especialmente em áreas urbanas, é apontada como um fator relevante no aumento dessas taxas.
A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC), vinculada à OMS, classificou o câncer de pulmão em pessoas que nunca consumiram tabaco como a quinta principal causa de mortes por câncer em nível global. Este dado sublinha a importância de entender melhor os diversos fatores ambientais e genéticos que podem contribuir para o desenvolvimento da doença, além do tradicional vínculo com o tabagismo.
Especialistas reforçam que é essencial aprofundar os estudos sobre os efeitos da poluição do ar, especialmente em grandes cidades, onde os níveis de contaminação atmosférica são elevados. O aumento de pesquisas sobre os impactos da poluição poderá oferecer novas perspectivas para políticas públicas e ações de saúde pública voltadas à redução dos riscos ambientais, prevenindo o câncer de pulmão e outras doenças associadas.