Um estudante da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) gerou controvérsia ao tentar participar de sua cerimônia de formatura com uma suástica pintada no rosto. A universidade agiu rapidamente, proibindo a sua participação enquanto o símbolo estivesse visível. Após uma advertência, o aluno apagou a pintura e pôde seguir para a colação de grau, embora a UFRGS tenha registrado um boletim de ocorrência e iniciado uma avaliação de possíveis medidas administrativas.
Apesar de alegar que a suástica representava um símbolo hindu e não tinha relação com o nazismo, a universidade manteve sua posição, destacando que tal símbolo é inaceitável em suas instalações. Caso o estudante insistisse, ele seria encaminhado à Polícia Federal para análise. O episódio gerou reação entre estudantes e entidades acadêmicas, que pediram punições severas e investigativas.
A situação também trouxe à tona a legislação brasileira, que considera crime a apologia ao nazismo, com penas que podem incluir reclusão e multa. A UFRGS reafirmou seu compromisso contra manifestações de ódio e intolerância e reforçou a importância de proteger o ambiente universitário de atitudes discriminatórias.