Desde a posse de Donald Trump, a quantidade diária de anúncios e decretos tem sido uma constante, marcando seu governo com uma série de ações impactantes e, em muitos casos, controversas. Essas iniciativas, que envolvem desde a saída dos EUA de acordos internacionais até medidas internas, como a concessão de perdões e mudanças em políticas de imigração, são parte de uma estratégia deliberada, desenhada por seu estrategista político, para dominar a agenda da mídia e moldar a opinião pública.
O conceito por trás dessa estratégia é inundar a imprensa com uma sequência de anúncios, fazendo com que a mídia se concentre em diferentes temas a cada vez, dificultando a análise crítica e a oposição efetiva. De acordo com essa abordagem, é importante manter uma velocidade constante nos pronunciamentos, com o intuito de desviar a atenção da população e da oposição para pontos múltiplos, reduzindo a eficácia das respostas e evitando uma reação coordenada.
Essa estratégia tem gerado discussões sobre seus impactos no sistema político e na governabilidade. Especialistas alertam que, ao recorrer frequentemente a decretos executivos, o presidente pode estar desafiando os limites do Poder Executivo, prejudicando os processos legislativos e criando um ambiente de incerteza para a população e para os próprios partidos políticos. Com isso, a oposição, especialmente o Partido Democrata, encontra dificuldades em definir suas prioridades e formular uma resposta consistente aos desafios impostos pelo governo.