O governo dos Estados Unidos anunciou a imposição de tarifas alfandegárias de 25% ao México, com o objetivo de pressionar o país a colaborar no combate ao narcotráfico. A Casa Branca acusa cartéis de narcotraficantes mexicanos de contribuírem para a crise de fentanil e outras drogas que afetam a segurança nacional e a saúde pública americana. Em resposta, o governo mexicano, liderado pela presidente Claudia Sheinbaum, rejeitou as acusações e destacou os esforços do país na apreensão de drogas e na prisão de criminosos.
Além disso, as tarifas de 25% também foram aplicadas aos produtos de origem canadense, com exceção dos hidrocarbonetos, que terão uma taxa de 10%. A justificativa dos Estados Unidos para essas medidas é o crescente problema do fentanil, uma droga sintética que tem sido a principal causa de mortes entre americanos de 18 a 45 anos. A Casa Branca alegou que a produção de fentanil no Canadá tem contribuído para o aumento das travessias ilegais e do tráfico da substância.
A medida também afeta a China, que já tinha tarifas adicionais de 10% sobre seus produtos, com o governo americano acusando o país de ser um facilitador na produção e exportação de fentanil. O governo dos Estados Unidos enfatizou que as tarifas permanecerão até que haja uma cooperação plena por parte de China e outros países envolvidos no combate ao tráfico de drogas. Em reação, tanto o México quanto o Canadá prometeram adotar tarifas retaliatórias contra as imposições americanas.