O governo ucraniano e os Estados Unidos estão próximos de fechar um acordo sobre a exploração de minerais raros no território ucraniano. A negociação tem sido liderada por pressões externas, com o governo dos EUA buscando uma contrapartida pela ajuda militar fornecida à Ucrânia durante o conflito com a Rússia. Os minerais, como terras raras, são essenciais para a indústria eletrônica e incluem componentes usados em dispositivos como celulares, carros elétricos e aeronaves de combate. No entanto, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, tem exigido garantias de segurança para proteger seu país dos riscos impostos pela presença militar russa.
De acordo com fontes anônimas citadas por veículos internacionais, as discussões sobre o acordo progrediram, embora o valor de US$ 500 bilhões inicialmente mencionado tenha sido retirado do texto final. Trump, por sua vez, tem defendido um acordo que cubra a assistência dos Estados Unidos à Ucrânia, com a proposta de uma retribuição econômica por meio da exploração mineral. A situação permanece tensa, com Zelensky ainda buscando garantir condições que assegurem a proteção nacional antes de qualquer assinatura formal do pacto.
Além disso, o impacto da guerra na Ucrânia também reverbera na Europa, com o governo britânico decidindo aumentar seus gastos com defesa, algo impulsionado por pressão de aliados como os Estados Unidos. A medida visa fortalecer a segurança do Reino Unido e sua posição dentro da OTAN, considerando as novas dinâmicas da guerra e as ameaças da Rússia. A decisão de incrementar os investimentos militares é um reflexo das mudanças estratégicas no continente, evidenciando a reconfiguração das prioridades globais em tempos de crise.