O novo secretário de Defesa dos Estados Unidos afirmou, em sua primeira viagem internacional, que a segurança da Europa não deve ser mais a principal prioridade do país. Em um encontro com ministros de Defesa em Bruxelas, ele destacou que a Europa precisará assumir a liderança na defesa da Ucrânia, fornecendo a maior parte da ajuda militar necessária para o país. Esse posicionamento reflete uma mudança na abordagem dos Estados Unidos, que agora busca um papel secundário em questões de segurança europeias.
O secretário também enfatizou que, para o futuro, a restauração das fronteiras da Ucrânia como estavam em 2014 não é uma meta realista. Ele sugeriu que a situação precisa ser encarada de maneira pragmática, com a Europa tomando a dianteira tanto em termos de recursos militares quanto na definição de estratégias a longo prazo.
Com esse novo direcionamento, os Estados Unidos passam a pressionar os aliados europeus para que assumam uma postura mais assertiva em relação ao conflito, ao mesmo tempo em que reconhecem os desafios complexos envolvidos na recuperação total das fronteiras do país. A mensagem deixada foi clara: a responsabilidade pela segurança da Ucrânia e pela continuidade do apoio militar agora repousa, de forma mais central, sobre os países europeus.