O estado de saúde do papa Francisco sofreu uma piora significativa, conforme boletim médico divulgado no sábado, 22. O pontífice, de 88 anos, apresentou uma crise respiratória asmática prolongada, necessitando de terapia de alto fluxo de oxigênio. A aplicação do oxigênio, realizada para aliviar a falta de ar, sugere uma insuficiência respiratória grave, com risco de intubação. Exames de sangue indicaram trombocitopenia e anemia, condições que levaram à necessidade de transfusões sanguíneas.
Além disso, os médicos alertam para o risco de infecção generalizada, devido à possibilidade de os germes presentes nas vias respiratórias entrarem na corrente sanguínea, provocando sepse. O pontífice foi internado em 14 de fevereiro com diagnóstico de pneumonia bilateral, quadro que afeta ambos os pulmões e é mais grave do que a pneumonia comum. A condição é ainda mais preocupante devido a um histórico de infecções pulmonares graves, incluindo a remoção de parte do pulmão direito na juventude.
Os especialistas enfatizam que o tratamento adequado e a escolha de antibióticos específicos para combater a infecção são cruciais para evitar complicações adicionais. Embora o quadro seja grave, o acompanhamento médico segue de perto para garantir a melhor resposta terapêutica possível.