O maçarico-de-bico-fino foi recentemente declarado extinto, marcando uma perda significativa de biodiversidade na região paleártica ocidental. Essa ave migratória, que habitava o Mar Mediterrâneo e a Sibéria Ocidental, é a terceira espécie dessa área a ser extinta desde 1500. Outras espécies, como o arau-gigante e o ostraceiro-das-canárias, também foram perdidas, ressaltando o impacto de fatores como a destruição de habitats e a caça. Para combater essas ameaças, diversos projetos de preservação buscam reduzir os efeitos negativos da ação humana sobre a fauna mundial.
Entre as espécies atualmente em risco de extinção, o tigre-de-sumatra e o rinoceronte-de-java são exemplos de animais que enfrentam grande pressão devido à perda de habitat e à caça ilegal. Organizações como o WWF têm promovido iniciativas de proteção, incluindo a criação de áreas protegidas e campanhas contra o comércio ilegal. Da mesma forma, a vaquita, um pequeno cetáceo do Golfo da Califórnia, sofre com a captura acidental em redes de pesca, o que tem levado a esforços rigorosos de fiscalização para salvar a espécie da extinção.
Além dos esforços de preservação, a recuperação de habitats e programas de reprodução em cativeiro têm sido essenciais para a proteção de diversas espécies, como o lêmure-de-cauda-anelada e o orangotango-de-sumatra. O aumento da conscientização sobre a importância de preservar a biodiversidade tem sido um fator chave para o sucesso dessas iniciativas. No Brasil, a ararinha-azul é um exemplo de esforço de reintrodução, com programas que visam restaurar sua população nas áreas naturais de sua origem.