O Royal Botanic Garden Edinburgh, um dos maiores jardins botânicos da Escócia, perdeu centenas de árvores raras e históricas após a passagem da tempestade Éowyn, que atingiu o país no mês passado. Durante mais de um século, essas árvores enfrentaram o rigor do inverno escocês, resistindo a ventos, chuvas e nevascas. No entanto, os ventos fortes de até 130 km/h provocaram danos irreparáveis à coleção viva do jardim, incluindo a queda de uma das árvores mais altas, um cedro himalaio de 166 anos.
O impacto foi ainda mais devastador no Benmore Botanic Garden, na costa oeste da Escócia, onde a tempestade causou danos consideráveis, comprometendo a preservação de várias espécies raras. A equipe do Royal Botanic Garden Edinburgh classificou as perdas como “imagináveis”, destacando o efeito negativo sobre a biodiversidade e o valor histórico dos espécimes danificados.
Com quatro sedes na Escócia, a instituição enfrenta desafios significativos para restaurar as coleções afetadas. Além das perdas materiais, o evento acentuou a necessidade de medidas para proteger essas áreas de risco contra futuras tempestades, que têm se tornado mais frequentes devido às mudanças climáticas. A devastação é um lembrete da vulnerabilidade de importantes coleções botânicas em face de eventos climáticos extremos.