O partido Chega, de extrema direita em Portugal, está sendo abalado por uma série de escândalos envolvendo seus membros. O caso mais recente envolve um político que foi acusado de envolvimento com um menor, sendo acusado de prostituição de menores. O político admitiu o ato, mas afirmou que desconhecia a idade da vítima e renunciou aos seus cargos. Esse episódio é um reflexo de uma série de ocorrências negativas que têm afetado a imagem do partido, que mantém uma postura rigorosa em relação à criminalidade, inclusive defendendo medidas severas contra pedófilos e abusadores.
Além do caso de prostituição de menores, outros membros do Chega foram envolvidos em crimes nos últimos dias. Um parlamentar foi acusado de roubo de malas no aeroporto de Lisboa, enquanto um deputado regional foi flagrado dirigindo embriagado. O líder do Chega se distanciou desses casos e reafirmou o compromisso do partido de ter uma “tolerância zero” com o crime. No entanto, esses escândalos têm prejudicado a imagem do partido, que recentemente se tornou a terceira maior força política no Parlamento.
Apesar das polêmicas, o Chega mantém sua posição em relação a questões como a castração química para abusadores de menores. O líder do partido afirmou que a postura em relação a essas questões é inflexível, mas que a conduta dos membros envolvidos em atos ilícitos não será tolerada. A sequência de eventos negativos reflete um momento difícil para o partido, que busca se reerguer após as recentes acusações contra seus membros.